14 de out. de 2013

Por enquanto

E se você não gostar de mim inteira?
Sabe, eu sou bem mais do que alguém, um corpo, parado procurando ser moralmente bom ao ver da sociedade.
Eu sou perdição. Sou passo inseguro, sou incerteza. Sou loucura, paranóia. Sou poesia. Sou lágrimas trazidas por palavras. Sou beleza, não exterior. Sou beleza colida, pelos meus olhos, pela minha pele. 
Sou humana. Vezes mais frágil que uma borboleta... sou olhar, sou minha voz trêmula, sou sorriso sem jeito, sou toda sorriso quando te vejo, sou medo de perceber.
Sou Cazuza, Cassia Eller... sou tão pequena a não ser comparada. Sou compaixão, sou morena dita por você. Sou não entedimento, sou alguma dessas frases que fazem com que você se identifique. 
Sou nada, sou esquecimento. Sou sonhos perdidos, cabelo ao vento. Olhos fechados, fé. Sou esperança a mim mesmo. Sou dia de chuvas tediosos. Sou perturbada, por não alcançar os objetivos. Sou menos, sou mais, bem mais do que pensa. Deixa eu te mostrar, vem comigo, me ajuda a me estabilizar. Me ajuda a encontrar a tranquilidade pra que o mundo veja a paz que eu levo, pra que a paz possa viver em mim, em ti, em nós, em qualquer lugar. O tempo todo eu quero que você diga "ei você", pegue minha mão, me peça em casamento e diga que me ama. Com que cada palavra demonstre o amor, que cada palavra saia com um sentimento, que me faça chorar. Que me leve pela mão, sem saber pra onde, mas só pra ficar perto, longe de todos daqui. Pra mostrar que eu sou suficiente. Que você quer me conhecer inteira. Só quero viver, vida. Você, é a minha vida. 
Por enquanto, seis meses, um ano... o que tempo der. Mas que tenha amor, que tenha graça e benção. 

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