Sexta-Feira.
Parou de chover. Nas ruas só se viam poças d'água, que refletiam o céu...
As casas estavam enfeitadas, por causa do natal, em quase todas haviam luzes coloridas. A maioria era dourada. Lembro de dizer que nunca tinha visto aquela rua tão bonita. Tuas mãos na minhas, minhas pernas bambas... meu medo. Meu medo de estragar tudo.
Você me pediu um abraço. Ah, como eu amo teu abraço! Mas as borboletas no meu estômago continuavam a aparecer, quando você me chamou de princesa; e me beijou.
A fixa demorou a cair.
Eu não sei o que Deus planejou pra nós, na verdade eu tenho muitas dúvidas. Mas eu não quero pensar sobre isso agora. O que eu quero que você saiba, nego, é que eu estou sentindo a tua falta. De ti como meu amigo, dos teus abraços, do teu sorriso, da tua voz... até da tua bipolaridade que tanto me irritava. E eu tenho medo de te perder, isso não é de hoje. Não importa o que aconteça, se tudo der errado, ou tanto faz, quero sempre te ter por perto pra chamar de amigo. Porque ei, eu já disse, preciso de você!
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