29 de abr. de 2012

No objetivo de não ser abandonada, matei quem eu era e criei algo que não sou.
Agora no meio de tantas orações e suplicas para voltar a ser quem eu era, nem lembro de quem sou...muito menos de quem era. Ouço coisas que não gosto, digo coisas que não quero dizer, sinto coisas que na verdade lá no fundo eu não sinto. Não sei explicar, é como se pra cada coisa que eu faço existisse uma voz bem baixa dizendo pra mim dar meia-volta. É como se meu corpo se movesse por vontade própria, e eu fosse uma mera coadjuvante me vendo morrer aos poucos.

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