15 de mar. de 2011

(PM)

Todos somos tolos refugiando-se em seu próprio orgulho, decaindo a cada dia de suas vidas medíocres e realmente acreditando que Ele nos protegerá do inevitável.
Teriamos um final martirizado pelo o que um dia achamos que fosse real o suficiente.
Iludindo e sofrendo por egocentrismo, morrendo de dentro para fora.

Lamentações não podem nos satisfazer agora, eles não podem nos ouvir
Nem mesmo nas noites frias e silenciosas
Caindo sobre nossos corpos estão agora
Pesado está sendo nosso fardo
E no fim estaremos cansados para poder levantar

Sem gritos
Sem culpas
Sem desespero...

Levar uma vida pagando silenciosamente pelos erros cometidos pela nosa imaturidade
Carregar pelo resto dos tempos a dor da solidão
E deixar para sempre a tristeza enterrada no fundo das emoções

Pobre e frágil criança
Largada como uma peça de roupa usada
Como algo sem importância
O vento seca suas lágrimas
E a dor tornou-se sua amiga, e também seu refúgio

Ele não esqueceu
Como poderia?
Apenas não deixou que tomasse conta
Mas esquecer.. ele seria imcapaz
Como deixar perdido no tempo algo que o feriu tão intensamente?

Viveu sua vida chorando internamente suas lágrimas
Andando pelo silencioso caminho da solidão
Tentando deixar dentro de sí seus próprios fantasmas

Apagar as cicatrizes da alma é tão dificil quanto amar novamente
Resta apenas conviver com a lembrança, e mais uma vez virar outra página de sua vida
Mas esquecer... como poderia?


                                                                                                                              Rodrigo Supantschitsch.

Um comentário:

  1. Gzuis que coisa mais deprimente , apesar de eu não estar no meu completo dia de tristeza , mas esse texto é muito deprimente , "Apagar as cicatrizes da alma é tão dificil quanto amar novamente"

    Baain , depois dessa vo até durmi.

    Bons Poemas , apesar desse ter sido meio triste ,

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